A Origem dos Guardiões – O Guardião Primordial

CAPITULO IX – ESPÍRITO DO INVERNO


— Falar com ele? — O esqueleto perguntou surpreso. — Já não passamos por isso uma vez, Cupid?

— A situação agora é diferente Jack. Você viu essas palavras, — Na mão de Cupid estava o papel com as palavras encontradas na casa da árvore. — o garoto da neve e eu as traduzimos, de alguma forma elas se referem a ele. Logo, temos que falar com ele.

— Tem certeza que isso não é apenas um prefixo para...

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Para o que, Skellington?! — Nervoso, Cupid andava de um lado para o outro com as asas abertas.

— Para o que você realmente quer perguntar. Nightlight. — Cupid se sentou, quase se fechando em um casulo. — Eu te conheço Cupid, somos amigos há muito tempo, e sei que toda vez que você fica assim a razão é ele, você culpa o Man in the Moon pelo sumiço de Nightlight sem ao menos ter certeza.

— A culpa é dele. — Sua voz chorosa chegava a machucar a alma, junto dele senti a vontade de chorar, mesmo sem ter um porquê, me agarrei a manga do casaco de Sandman. — Eu sei que é, ele o levou de mim, e eu preciso saber onde ele está agora, você não consegue entender isso Jack? — Ele abriu seu casulo, mostrando seu rosto vermelho machado pelas lágrimas, era de partir o coração ver o guardião do amor chorar.

— Você sabe que sim, — O outro Jack agachou-se e passou as mãos esqueléticas nos fios castanhos da cabeça do guardião. — mas a resposta é a mesma que lhe dei há anos atrás. Não tem um jeito de falar com o Man in the Moon, é ele que vem até você se for preciso, não o oposto.

— Como Nightlight conseguia conversar com ele então? — O esqueleto tentou passar um dos dedos em suas lágrimas na tentativa de enxugá-las, não que fosse possível fazer isso sem a pele.

— Nightlight era o guardião da Lua, se lembra? Seria normal que ele conseguisse falar com o Man in the Moon. — Cupid deu um pequeno sorriso de lado.

— Sim, acho que você está certo. — Levantou com a ajuda do esqueleto, enxugando as lágrimas. — Droga, se não tem jeito de falar com ele então essas palavras são inúteis, não estamos perto de nada.

— Talvez não. Lilith traga um copo de água para os nossos convidados, por favor. — A mesma afirmou com a cabeça e saiu da sala.

— O que quer dizer?

— Bom, como eu disse, — Skellington nos deu as costas e começou a mexer nos papeis em sua mesa, procurando algo dentre eles. — não conheço nenhum jeito de falar com ele, porém há pouco tempo atrás, enquanto organizava mais um Halloween encontrei o nome de um sujeito que nunca vi aqui na cidade do Halloween, então resolvi pesquisar um pouco mais sobre ele.

— Sim? — Nos aproximamos do grande esqueleto e sua mesa de madeira velha.

— Acontece que ele é uma espécie de subordinado do Man in the Moon. — Subordinado? Nos entreolhamos. — Consigo sentir a dúvida no ar. — Sorriu. — Pelo que parece, esse cara é dependente dele, já que consegue seus poderes da lua cheia. — Lua cheia? — O que significa que ele é um lobisomem, o mais antigo dos lobisomens, ao que aparenta. Mas onde está esse papel?! — O esqueleto deu a volta em sua mesa, abrindo as gavetas que continham do outro lado, nos deixando curiosos. — Eu não sei se ele tem algum tipo de contato com o Man in the Moon, então eu conversei com o único lobisomem de Halloween Town e perguntei aonde ele morava.

— E o que ele respondeu Jack? Qual o nome dele? — Cupid estava mais ansioso, nem parecia ter caído em lágrimas alguns minutos atrás.

— Vocês já ouviram falar de um lugar chamado... Ah, achei! — Ele parecia feliz, segurava em seus dedos esqueléticos um papel retangular. — Aqui, vejam vocês mesmos. — Cupid rapidamente retirou o papel de suas mãos, Sandman e eu, apesar da dificuldade, conseguimos ler o que estava escrito no papel, era o número e um endereço para um lugar chamado "Hotel Transilvânia".

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— E qual o nome dele? — Deixei que a curiosidade abrisse minha boca.

— É um nome bem diferente, como era mesmo? — Ele perguntou a si mesmo.

— Skreeklavic Shadowbent, Jack. — Lilith havia retornado, os copos com água flutuando a cima de sua mão enquanto seus dedos balançavam. — Aqui. — Sorriu enquanto os mesmos flutuavam para mim, Sandman e Cupid.

— Isso mesmo! Muito obrigado, Lilith. Skreeklavic Shadowbent, e creio que vocês irão encontrá-lo na Transilvânia. Próximo de onde você mora Cupid.

— Sei disso.

— E então o que vai fazer? — Sandman me cutucou.

— Primeiro vamos voltar aos outros guardiões e decidir em conjunto o que iremos fazer. — Me impus antes que Cupid pudesse dizer alguma coisa sem nem ao menos pensar, por mais que soubesse que ele já sabia o que iria fazer, com ou sem a nossa ajuda. Ele apenas assentiu. Percebi que mesmo depois da conversa com o esqueleto seus sentimentos ainda não tinham mudado, se havia alguma chance dele obter respostas sobre o desaparecimento de seu grande amor, Nightlight, e ela estava na Transilvânia, ele iria atrás.

— Está certo então, espero mais noticias de vocês, tenho que continuar os preparativos para o Halloween, se me dão licença. — Jack Skellington se preparou para sair da sala, mas antes se virou para Lilith. — Por favor, Lilith, ajude-os com o que precisar até saírem da cidade. — A mesma assentiu.

— Obrigado. — Agradeci, Cupid ainda parecia estar pensando. Dobrou o papel com as palavras e guardou em algum lugar das suas roupas, de outro lugar retirou um globo de neve.

— Vamos, aposto que eles estarão em minha casa.

Sandman e eu concordamos, Lilith nos acompanhou até o centro da cidade e se despediu em seguida, Cupid segurou o globo e em seguida o jogou no chão, em instantes o portal de abriu, nos despedimos de Lilith e mais uma vez da cidade do Halloween.

Fui embora de lá com um pouco de desapontamento, meus planos de saber mais sobre os pesadelos tinham sido em vão no momento em que Sandman colocou aquela areia em volta de nós, sabia disso. Então pulei junto dos outros portal adentro, retornando ao palácio de Cupid com mais perguntas ao invés de respostas.

❄❅❆❆❅❄

De volta ao palácio de Cupid, tudo estava calmo, fora os barulhos dos dragões vindo de todos os lados, não parecia mais haver ninguém ali, procurei pelos outros dois que tinha vindo junto, Cupid e Sandman estavam grudados com um papel na mão, não o papel com as palavras. Aproximei-me deles para ver o que havia ali e escrito estava, com a letra de North: "Não conseguimos conversar com os ratos. Toothiana está muito abalada, fomos ao castelo das Fadas, venham também."

E como era de se esperar não tínhamos feito nenhum progresso ainda, estávamos na estaca zero e como era frustrante.

Na mão de Sandman estava mais um globo de neve, sinceramente, já havia perdido as contas de quantas vezes tínhamos passado por um desses, estava começando a ficar com o estomago revirado e a ter nauseas.

— Vocês vão na frente, eu vou...

— Você vem junto de nós, Cupid. — Disse enquanto agarrava seu braço, impedindo-o de prosseguir, o mesmo ficou surpreso, quase tanto quanto eu. — Você está fazendo muita parte do trabalho sozinho, entenda, nós somos uma equipe agora, você gostando ou não.

— Me largue, garoto da neve. — Balançou soltando-se de mim. — Tenho coisas mais importantes para fazer.

— Não. — Retruquei. — Acho que você está esquecendo de novo, Cupid, que você é um guardião também, que você tem deveres não só com as crianças, mas conosco. E nós precisamos cuidar desses assuntos juntos. Não cometa o mesmo erro que você cometeu há anos atrás, você estava sozinho naquela época, mas dessa vez tem a nós, nos deixe ajudar. — Pedi, mas parece que foi em vão, ele ainda queria seguir seu caminho para longe de nós e dessa eu vez deixei, mas Sandman não.

Antes que Cupid pudesse ir a qualquer lugar, uma espécie de laço de areia o segurou, ao olhar para trás vi um Sandman um pouco irritado enquanto o o laço de areia puxava o guardião do amor para perto de nós o outro guardião jogou o globo de neve no e quando o portal se abriu pulou para dentro. Cupid não teve outra alternativa se não ir junto, não contive o sorriso e fui logo atrás.

❄❅❆❆❅❄

Precisei respirar um pouco antes que pudesse prosseguir, já tinham sido muitos portais para um dia só e isso sempre me dava náuseas, porém admitir que viajar pelos túneis de Bunnymund era muito melhor do os globos de neve de North, seria uma coisa que não faria, apesar de ser um pouco verdade. Só que viajar pelo vento continuava sendo uma forma bem mais viável, apesar de mais lenta em comparação aos outros meios.

Assim que me recuperei, pude ver que Sandman ainda segurava Cupid no casulo de areia, e apesar do enjoo que sentia a situação ainda era engraçada, então fomos atrás dos outros.

North e Bunnymund estavam conversando entre si quando os encontramos, não havia um sinal de Tooth.

— Onde ela está? — Perguntei chamando sua atenção, ambos nos olharam cabisbaixos.

— Ela está lá em cima, não quis conversar com nenhum de nós mais. — Bunnymund respondeu, passando a pata atrás de sua cabeça, estava nervoso. Assim como todos nós. — Porém ela quer...

— O que é isso que está envolto na areia de Sandman? — North observava curioso, dei um pequeno sorriso de lado.

— É o Cupid. — Disse. — Sandy, acho que agora você já pode liberar ele. — Ele acenou com a cabeça enquanto a areia se desenrolava do guardião do amor, o mesmo caiu com a barriga para baixo ofegante, usou todas as forças para se virar.

— Nunca mais façam isso! — Ele tentou gritar, nervoso.

— O que aconteceu? — Bunnymund questionou.

— Nada demais, tivemos que trazer ele a força ou sairia por ai fazendo todo o trabalho sozinho... De novo, só isso. — Eles pareceram concordar com a resposta.

— Descobriram alguma coisa?

— Infelizmente não, North. Ao invés de respostas, mais perguntas, mas o esqueleto nos disse alguém que pode acabar nos dando alguma coisa e Cupid já estava indo para lá, só que tínhamos que passar aqui antes.

— Você fez bem, Jack.

— Por quê?

— Porque a única pessoa com quem ela quer falar agora é ele. — Assenti, uma sensação estranha me envolveu no mesmo momento, por quê ela iria querer falar com ele? De todas as pessoas? North ajudou Cupid a se levantar e o levou para longe de nós, provavelmente para conversar com Toothiana, afinal ainda tínhamos coisas a ser tratadas.

— E então? O que conseguiram? — Bunnymund perguntou a nós.

— Conseguimos traduzir as palavras na casa da árvore, Cupid está com elas escritas em um papel. São muito estranhas, mas estavam entalhadas na numa parede.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— E algum resquício de mais alguém estar lá?

— O pior é isso, não temos muitas pistas, além do fato que as palavras estavam escritas no Norueguês antigo, a língua dos vikings, Cupid não tinha conseguido entendê-las direito, até eu conseguir traduzi-las.

— Você. — O coelho gigante apontou para mim. — Você conseguiu traduzi-las? Como?

— Não sei também, apenas as entendi, logo Cupid conseguiu lê-las também, elas estavam em vários ângulos o que deixava difícil a compreensão.

— Parece que há mais coisas sobre você que não sabemos do que imaginávamos, a cada aventura nossa você nos surpreende Jack. — North encostou em meu ombro. — Você disse que Jack Skellington lhes sobre alguém que pode nos ajudar, é isso mesmo?

— Sim. Parece que ele mora na Transilvânia.

— E qual o nome dele? — Bunnymund estava curioso.

— Skreeklavic Shadownbent. — Ao mesmo instante uma sensação estranha me percorreu, ouvir seu nome antes não tinha me ocorrido nada, mas dizê-lo em voz alta, ele parecia até familiar, mas de onde?

— Nunca ouvi falar. — North proferiu.

— Muito menos eu. — Bunnymund negou em seguida, um ponto de interrogação se formou a cima da cabeça de Sandman. Ninguém o conhecia, mas será que eu sim? — Mas e agora? O quê vamos fazer em relação a Toothiana? Como já sabe, não conseguimos falar com os ratos.

— Não se preocupe, vamos pensar em algo, mas até lá precisamos dar apoio à Tooth, ela está muito abalada.

— Mas o que ela queria falar com Cupid, North?

— Não sei te responder, Jack. Ela apenas disse que quando vocês aparecessem que ela gostaria de falar com ele.

— Entendi.

Virei para o outro lado enquanto os outros conversavam entre si, debatendo sobre o que fazer em seguida, enquanto meu foco mudava um pouco. Quando recuperei minha caixa dos dentes, as lembranças que vieram foram de mim e uma garota, minha irmã mais nova, morávamos numa vila ali mesmo no Burgess, só que falávamos inglês, não houve um momento ao qual falássemos norueguês.

Além disso havia mais uma coisa que me intrigava, no meio das palavras estava "Espirito do inverno", e apesar de termos chego a conclusão que todas elas se remetiam ao Man in the Moon, essas em especial se remetiam a mim, porém depois de Cupid começar a agir estranho comigo, porque eu tinha conseguido traduzir as palavras tão bem quanto ele, resolvi deixar quieto, não precisava mais de tanta atenção assim.

— Jack? — North me sacudia, tirando de meus devaneios. — Jack? Você está bem?

— Hã? Estou sim. — Balancei a cabeça, tentando acordar. — O que houve?

— Você estava congelando.

— Congelando? — Ele fitou os meus pés como se pedisse para que eu os olhasse, assim que o fiz entendi o que ele tinha dito. O chão ao meu redor estava coberto por gelo e até mesmo nós estávamos cobertos por neve. — Wow! — Dei um salto para trás. — Desculpem, acho que me empolguei com os pensamentos.

— Você tem pensado demais Frost. Tome cuidado, ou vai acabar perdendo a graça da coisa. — Balbaciei o que Bunnymund tinha dito e voltei a fitar um ponto do castelo das Fadas, onde Tooth estaria. Já fazia algum tempo que ela e Cupid estavam conversando, e nada ainda do que deveríamos fazer. — O que foi Jack?

— Eu acho... Eu acho que tem alguma coisa errada.

— Com o quê?

— Com eles lá em cima. — Me preparei para pular, a curiosidade já tinha me consumido desde o momento que tinham dito que Toothiana queria conversar com Cupid, não sei bem o porquê, mas não estava seguro de deixar os dois sozinhos, e foi por essa insegurança que eu me impulsei para o ponto onde eles estavam. Não era uma altura muito grande, era no andar de cima onde Tooth se refugiava para pensar, e era ali que sabia que estaria, provavelmente junto dele, mas ao chegar lá. tudo o que vi foi ela e algumas fadinhas voando a sua volta. — Tooth? — Ela virou para trás e pude ver ainda as lágrimas em seus olhos.

— Jack. — Ela suspirou voando até mim, não tive outra escolha se não abraçá-la, mas meus olhos ainda olhavam os arredores procurando por algum sinal do guardião do amor, senti seus braços me apertarem, ela realmente estava muito abalada.

— Você está bem? — Perguntei tentando me afastar um pouco para olhá-la, ela fungou passando as delicadas mãos em seus olhos, voltei a procurar por Cupid. — E onde está ele, Tooth? — A guardiã pareceu estar surpresa com a minha pergunta.

— Ele quem, Jack? — Tentou assumir outra postura.

— Cupid, Tooth, ele não estava aqui conversando com você?

— Ah sim... — Ela virou as costas para mim. — Nós discutimos e ele foi embora, disse que tinha coisas mais importantes para resolver do que ficar... — Ela se pausou.

— Do que ficar o que, Tooth?

— Nada de importante de Jack, assunto meu e dele... Fato é que ele saiu por um dos globos de neve de North. — Transilvânia. O nome rapidamente cruzou a minha mente, ele tinha aproveitado a deixa e partido para lá, em busca de respostas sozinho, sem dizer mais nada voltei a andar para me encontrar com os outros, mesmo meu estomago não gostando nem um pouco da noticia, teria que viajar por mais um globo de neve. — Jack? — Parei de caminhar. — Aonde você vai? — E antes que eu pudesse responder uma voz ecoou.

— É Jack, aonde você vai? — Voltei a olhar para trás procurando seu dono, Tooth fazia o mesmo, nos aproximamos. Aquela voz era simplesmente inconfundível e como já sabíamos que seu verdadeiro dono não era mais físico, aquilo só podia ser o resto de sua existência à um mando novo.

— O que você está fazendo aqui?! — Gritei o questionando, com sorte os outros ouviriam e se juntariam a nós, a voz gargalhou.

— Vim apenas fazer uma visita e ver o quão desesperançosos os guardiões estão. — A sombra de Pitch se formou em uma coluna, não muito longe de nós. — Você devia ter me ouvido, ou então não estaria tão patética como agora. — Tooth logo já não estava mais atrás de mim, voava ferozmente em direção a coluna, mas em segundos a sombra não estava mais ali. — Ah o que um coração partido não faz, não é mesmo?

— O que você quer?! — Tooth esbravejou, em seguida consegui ver a areia de Sandman, eles já estavam vindo.

— Eu já disse. Só vim ver o quão patética você estava. — Enquanto a guardião procurava em seu torno, atrás de si a sombra apareceu. — Lembre-se você está causando tudo isso a si mesma. — Ela sussurrou, mas consegui ouvir. — Tem sorte de ainda querermos você, minha querida, mas não por muito tempo. — Nisso eu já havia pulado e tentando apunhalar a sombra com meu cajado, porém no mesmo momento em que o acertei, ela se desfez. — Ah, ótimo, os outros guardiões chegaram em fim, vamos começar essa festa de fracassados agora! — Gargalhou mais uma vez. North, Bunnymund e Sandman se juntaram a nós, enquanto eu levantava Toothiana.

— A sombra de Pitch, o que está querendo aqui? — North resmungou.

— Vocês estão tão preocupados comigo. — Riu mais alto ainda. — Já não passou pela cabeça de vocês que eu sou apenas uma distração para o real problema? Não deviam estar tão preocupados comigo, e sim pelo seu amigo cego do amor. — Nos entreolhamos e formamos um circulo onde cada um olhava para uma direção no caso dele aparecer mais uma vez. — Mas não se preocupem, você estão indo pelo caminho certo, — Sua voz continuou a ecoar. — apenas saibam que grande mudanças estão para vir. — Houve uma pausa. — Até logo, guardiões. — Sua voz veio de trás de nós, cada um elevou seu equipamento para atacá-lo e quase nos atacamos, no entanto não havia mais nada ali.